1º pic-Nic do ano e uma desilusão

Na visita à Estação Arqueológica do Creiro, fomos olhando, a ver se encontrávamos local para merenda. Ter cuidado com os ladrões, estava escrito, a título de aviso. O que me tinha proposto, iria continuar - fazer em casa e degustar na Serra da Arrábida *, uma tarte e um bolinho, de entre outras coisinhas também boas.

Ao voltarmos para trás, passámos por dois bancos corridos, quase em frente um ao outro. Guardámos bem as coisas dentro do carro - quem avisa, amigo é - e descarregámos o almoço. Já tinha local.
À falta de mesas ... marido e Bi assentaram arraiais num dos bancos Idem, as Mães, ora em pé ora sentadas nos extremos ...
Bi, à espera de qualquer febrinha ou côdea de pão ... coisas do dono ...
Depois do almoço, já na esplanada do ANICHA BAR, no Portinho da Arrábida, a bica, em frente ao mar. Foi para terminar a tarde aqui, no descanso, que valeu o trabalho tido.
Pois foi. O sítio dos pic-nics estava impróprio, como já escrevi e provei. Achámos bancos corridos, em toros de madeira. Perfeito!!! Num deles, pus a mesa. Estendi a toalha e despejei o cesto: frango assado (da Buraca), batatinha frita Titi (de pacote), tarte de cebola*, bolo de limão, iogurte e queijo*, fruta da época, vinho tinto da Adega Califórnia (Arrábida), cerveja em lata sem álcool. No outro, sentou-se quem precisou. Depois do almoço, a bica, na descida para a praia, à direita. Melhor dia não podia estar. Melhor café não se pôde beber. Dia em cheio, apesar das desilusões.
Lembro-me que somos um povo desenrascado. Asim como o poeta Chico Buarque canta 'põe a mesa no chão e o chão está pronto' ... foi nos bancos que ficou pronto, só que não servi feijoada ;-)
* Serra da Arrábida - ver as receitas, se interessar.

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