30 de Julho de 2007 às 22:05:06
30 de Julho de 2007 às 23:14:47
30 de Julho de 2007 às 23:32:36
31 de Julho de 2007 às0:15:53
De novo a Lua. Esperava que ela aparecesse quase-quase-cheia. Enfeitiça-me esta velhota ... Na noite de 30 de Julho, fiquei a cocar. Passavam poucos minutos das 22:00h quando a vi espreitar por detrás da torre do Monsanto. Ainda escondida, parecia agachada sobre as copas das árvores, à espera de espectadores ... Pois. Sentei-me numa cadeira, de lado, encostei-me à parede ainda morna do calor do Sol. Com os braços cruzados por baixo do meu queixo, apoiados no parapeito da janela. Olhava-a e não pensava. Nada de bom ou de mau me vinha à idéia. Limpeza de neurónios. Enquadrei-a. Fui clicando. Era só estender o braço direito. Não saíram fotos extraordinárias, mas eu tive uma experiência especial.
E sempre que vir esta postagem, irei lembrar-me de ter visto mais uma vez a Lua girar em torno da Terra, durante uma pequena fracção de tempo. E palavra que a vi a "locomover-se" para a minha direita, branca e redonda, no firmamento. Mais uma vez ela deu nas vistas, para quem a quis olhar. Fiz uma bela viagem interior e espacial ao mesmo tempo.
Eu e ela em sentidos diferentes. Ela no seu infinito percurso, eu num percurso finito.
"Até o jade se parte, até o ouro se dobra, até a plumagem de quetzal se despedaça…
Não se vive para sempre na terra! Duramos apenas um instante!". In “Rosa do Mundo — 2001 Poemas para o Futuro”: América, Aztecas (Versão: Herberto Hélder)
Nota: Em termos médios, a distância da Lua à Terra é de 340 516 Km.
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