Cebolas trocadas

Julinha ofereceu-me uma cebola de Jacinto, que ganharia raízes e que as ditas procurariam água, se colocada dentro de determinada forma de jarro. E eu pus a dita dentro de água. Coitada. Afinal era uma cebola de Gladíolo. Tinham enganado a minha amiga, lá no sítio onde lhe venderam as cebolas. Disse-me para a retirar de molho e pô-la na terra. Ah! Assim sim. Começou a crescer e é o que se vê.Na semana seguinte trouxe-me então uma cebola de Jacinto. Ah! Agora é que era mesmo o dito. Aí está, com as raízes a começarem a procurar água.
Passadas duas semanas, é o que mosta o retrato. Já lá vem um biquinho verde a brotar da cebola. Uma alegria enorme para mim, observar a natureza. Compreender o que precisa que eu faça para não a impedir de dar beleza à minha vida. É uma troca. Mas eu saio a ganhar.

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