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Depois de almoço, arrumados os pratos, ouvimos: - "Vamos ao Talasnal. Querem vir? Vocês não conhecem, aproveitem enquanto há jipe."
Era Irmão. Ai ai que ele está com pressa... Vamos Marido? Não conhecemos ... vamos ... vamos ... A Bi ficou em casa, com um biscoito na boca e promessa “os donos já vêem".
Partimos de Cerdeira de Góis na tarde de 6 de Outubro. Um belo grupo de 5 pessoas amigas. Metemo-nos no jipe: Mário (70 anos) ao lado do motorista (45 anos). Eu, Marido (56 anos) e Lili a Cunhada, atrás. (Das senhoras não digo as idades). Uau! Vamos lá para a aventura. E com Irmão a guiar, vão haver muitos ais, uis, uaus, he!pás! da minha parte. Mesmo assim, tenho de aproveitar, que andar por caminhos da Serra não é coisa para Marido se aventurar. Para além disso, não temos jipe, viatura indispensável para trepar e descer aquelas "estradas".
Descemos à Ribeira, subimos à Pena, continuamos a subir à Aigra Velha, e a subir até ao Trevim (1210m de altitude). Já lá em cima, as beiras das estradas da Serra adensam-se de árvores, salpicada ali e acolá por pequenos povoados. O olhar vai tão longe. O espaço é tão aberto que parece que estou a planar. De repente, do nosso lado esquerdo, um monte de casinhas, parecido a um presépio de postal. É ali o Talasnal (500m de altitude). "Pára um bocadinho, deixa-me tirar o retrato", digo eu a Irmão, o incitador desta viagem de muitos quilómetros, serra acima, serra abaixo, "por montes e vales, como é bom cantar, cantar" ...
Chegámos. Saímos da viatura. Eles 4 seguiram, para a visitar a pé claro, a subir e a descer. Eu fiquei … para conhecer mais ... na horizontal. Estava feita numa passa e ainda faltava o regresso. Tinha de me poupar :-))
O ar que ali se respirava era limpo. Pareceu-me cheirar a forno de lenha, numa das ruelas ...
Era Irmão. Ai ai que ele está com pressa... Vamos Marido? Não conhecemos ... vamos ... vamos ... A Bi ficou em casa, com um biscoito na boca e promessa “os donos já vêem".
Partimos de Cerdeira de Góis na tarde de 6 de Outubro. Um belo grupo de 5 pessoas amigas. Metemo-nos no jipe: Mário (70 anos) ao lado do motorista (45 anos). Eu, Marido (56 anos) e Lili a Cunhada, atrás. (Das senhoras não digo as idades). Uau! Vamos lá para a aventura. E com Irmão a guiar, vão haver muitos ais, uis, uaus, he!pás! da minha parte. Mesmo assim, tenho de aproveitar, que andar por caminhos da Serra não é coisa para Marido se aventurar. Para além disso, não temos jipe, viatura indispensável para trepar e descer aquelas "estradas".
Descemos à Ribeira, subimos à Pena, continuamos a subir à Aigra Velha, e a subir até ao Trevim (1210m de altitude). Já lá em cima, as beiras das estradas da Serra adensam-se de árvores, salpicada ali e acolá por pequenos povoados. O olhar vai tão longe. O espaço é tão aberto que parece que estou a planar. De repente, do nosso lado esquerdo, um monte de casinhas, parecido a um presépio de postal. É ali o Talasnal (500m de altitude). "Pára um bocadinho, deixa-me tirar o retrato", digo eu a Irmão, o incitador desta viagem de muitos quilómetros, serra acima, serra abaixo, "por montes e vales, como é bom cantar, cantar" ...
Chegámos. Saímos da viatura. Eles 4 seguiram, para a visitar a pé claro, a subir e a descer. Eu fiquei … para conhecer mais ... na horizontal. Estava feita numa passa e ainda faltava o regresso. Tinha de me poupar :-))
O ar que ali se respirava era limpo. Pareceu-me cheirar a forno de lenha, numa das ruelas ...
As casinhas formavam uma linha ondulante, tendo como ponto central o largo da fonte, reconstruída em 1999, conforme informava a placa, por onde todos os visitantes entravam deixando os meios de transporte para trás. As casas de xisto, erguiam-se umas a seguir às outras, formando estreitas ruelas, ou então pela encosta acima, rodeadas de verdura. Eu fiquei pelas ruelas ...
“As paredes das casinhas, construídas ao longo de anos por pedreiros locais, são bem travadas por duras e naturalmente facetadas pedras de xisto, de um colorido que dispensa a cal", como já li algures. E cliquei muito. Estão mais abaixo postadas, todas as fotos que consegui tirar.
A serra, essa é irregular, mas os socalcos são aproveitados para cultivo. Os vales continuam lá bem ao fundo. Ao longe, muito ao longe, vêem-se as serras do Buçaco e do Caramulo, mais protegidas do que a Lousã, sendo que esta última é o primeiro obstáculo à humidade que provém do Atlântico, informei-me.
Vê-se tudo isto do Talasnal.
Não vi gente que lá morasse. Não fui ao "Ti Lena". Apenas ouvi as vozes do que me pareceu ser uma taberninha - "O curral". Esteve nas minhas espreitadelas. Não entrei, porque talvez já não conseguisse saír sem ser de gatas.
Ah!, as fotos mostram: Vi uma criatura - um gatinho castanho - com o qual tentei manter dois dedos de conversa. É a minha sina. Pareço o Dr. Doolittle.
Haviam muitos turistas, isso sim.
Para terminar - como qualquer uma das crianças que por lá andava em visita e que decerto irá escrever na redacção pedida pela professora sobre como passou o fim de semana - digo: gostei muito de visitar o Talasnal.
“As paredes das casinhas, construídas ao longo de anos por pedreiros locais, são bem travadas por duras e naturalmente facetadas pedras de xisto, de um colorido que dispensa a cal", como já li algures. E cliquei muito. Estão mais abaixo postadas, todas as fotos que consegui tirar.
A serra, essa é irregular, mas os socalcos são aproveitados para cultivo. Os vales continuam lá bem ao fundo. Ao longe, muito ao longe, vêem-se as serras do Buçaco e do Caramulo, mais protegidas do que a Lousã, sendo que esta última é o primeiro obstáculo à humidade que provém do Atlântico, informei-me.
Vê-se tudo isto do Talasnal.
Não vi gente que lá morasse. Não fui ao "Ti Lena". Apenas ouvi as vozes do que me pareceu ser uma taberninha - "O curral". Esteve nas minhas espreitadelas. Não entrei, porque talvez já não conseguisse saír sem ser de gatas.
Ah!, as fotos mostram: Vi uma criatura - um gatinho castanho - com o qual tentei manter dois dedos de conversa. É a minha sina. Pareço o Dr. Doolittle.
Haviam muitos turistas, isso sim.
Para terminar - como qualquer uma das crianças que por lá andava em visita e que decerto irá escrever na redacção pedida pela professora sobre como passou o fim de semana - digo: gostei muito de visitar o Talasnal.
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