Góis, o meu segundo Concelho

Góis. A 10 km de distância do meu sítio. Com as estradas de entrada e saída acabadinhas de alcatroar, alargadas, sem buracos e com as curvas cortadas e consequentemente mais rectas.
Dá gosto estar naquele pontinho da Serra da Lousã, sem ser em Agosto, por ser o mês eleito para férias pelos portugueses. Já lá vai o tempo em que nos divertíamos muito no mês de Agosto. Agora, com a sabedoria dos mais velhos, procuramos a quietude daquele espaço.
Vamos em Setembro porque acabaram as ruidosas festas em honra das padroeiras com as respectivas atracções artísticas nacionais para os migrantes. Carros para cima, carros para baixo. Gentes, cumprimentos, barulhos, uma babilónia!
Em Setembro, ficamos com o que resta das relvas verdinhas durante quase um ano inteiro, graças àquele espaço ter sido descoberto há poucos anos pelos "Motoqueiros" .... as motas, os carros, as botas, as tendas, as pessoas que ficam e que passam e disfrutam e estragam ... deixam ficar os euros mas também alguma destruição do ambiente criado de propósito para eles. Nós, os que vamos a seguir tentar usufruir do mesmo espaço que eles, notamos os estragos.

A Góis vai-se para:
- Fazer compras (ao mercado/feira às 3ªs feiras), ao Mini-Preço (uau), ao talho do Albino (boa cabra, porco, vaca, chouriços...), diversas mercearias que apesar de tudo se mantêm abertas graças à simpatia dos atendedores, loja de ferragens (onde tudo o que não é para alimentar ou para cobrir o corpo é vendido), oficina para transformar camas de ferro em bancos corridos (mandei lá fazer 1 que vai estar pronto lá para o 5 de Outubro).
- Almoçar e jantar - até já tem Pizaria - Alto da Seara ;) - ou no Beira Rio ou no Primavera;
- Fazer um pic-nic - no Cerejal ou no parque do Rio Ceira, perto da Ponte;
- Cavaquerar nas noites quentes na esplanada sobre o Rio Ceira.
- Ou simplesmente visitar e clicar com a máquina de fazer retratos.
Também, para Casamentos, Baptizados, Funerais, mas não desta vez.

É uma Vila pequenina, mas administrativamente é um Concelho espaçoso. E todos sabem quem são estes ou aqueles ou aqueloutros. Todos se são.
- "Aquele inda mé!".
- "Inda té"?
- "Sim, é mé primo em quinto grau!"

A serra da Lousã constitui o elemento mais significativo ao nível do seu Património Natural.

Quando chego a Lisboa, o desejo de ver o que cliquei é superior ao arrumar das malas. Já não estamos em férias mas é como se continuassemos, durante mais uns instantes.

E são esses instantes que eu deixo aqui postados, para os partilhar convosco, que me visitam.

"Góis - Município português pertencente ao distrito de Coimbra, compreendendo 5 freguesias (Alváres, Cadafaz, Colmeal, Góis e Vila Nova do Ceira).
Em termos demográficos, a população, em 1991, era constituída por cerca de 5400 residentes para uma área bruta de 262 km2, e a variação da população residente entre 1960 e 1991 foi de -45%.
A economia municipal assenta, sobretudo, na silvicultura, destacando-se ainda a agro-pecuária e a administração local.
Localizada a norte da Serra da Lousã, a leste da Cidade de Coimbra e a nordeste da Vila da Lousã, a Vila de Góis é Sede de Município.
O património edificado mais significativo inclui a igreja matriz (originalmente gótica, mas modificada), a ponte sobre o rio Ceira (manuelina), a Casa da Quinta e a capela de Nossa Senhora da Candosa, em Vila Nova do Ceira.
Pensa-se que começou a ser povoada no tempo do conde D. Henrique. Teve foral outorgado por D. Manuel I, em 1516."

In: http://www.flickr.com/photos/vitor107/sets/1420858/

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