




Ao sairmos do nosso carro, um habitante de quatro patas com menos de dois palmos de tamanho, amávelmente veio ter comigo, abanando a cauda e emitindo sons de contentamento. Habituada que estou a "falar" com animais, depressa arranjámos um seguidor na visita pela Aldeia. Pequenino! Assim que lhe chamava isto mesmo, ele corria para mim e acto contínuo mandáva-se para o chão e mostrava a barriguita, com as pernas no ar em jeito de entrega. Uma fofura. Mais festinhas e lá se levantava ele e seguia à nossa frente. Mas gentes? Não vimos não senhora!. Andariam decerto pelas "fazendas" na apanha de feijão ou na rega de semeaduras recentes. Havemos de lá voltar, já que esta aldeia está ainda em reconstrução.
Maior que a anterior, possui o que eu mais admiro nas casinhas de xisto: para além da traça tradicional claro, os alpendres e as varandas. O que eu gosto de olhar e ver estes alpendres e estas varandas. Ao olhá-los, lembro os meus Bisavós Maternos - Zé Caneco e Maria. Saudades deles e desses tempos.
Sem comentários:
Enviar um comentário