Não há fome que não dê em fartura (de cultura, claro)


Imagem Google: Pavilhão Atlântico
(meio à direita verde ovalado)








Imagem Google: Estádio da Luz








Três Fotos de Guidinha Pinto: Foguetes no "Benfica" em final de Festa





























NOTÍCIA (http://www.cgd.pt/patrocinios/7maravilhas/new7wonders.htm) … “Após uma selecção inicial, feita por sete especialistas, 21 finalistas dos monumentos classificados pela UNESCO como património da humanidade anteriores ao século XXI... Parte das receitas provenientes desta iniciativa reverterão para a reconstrução do Buda gigante de Bamiyan, no Afeganistão… A eleição das novas 7 Maravilhas do Mundo tem por missão contribuir para a recuperação e manutenção de símbolos que constituem os grandes marcos na História da Humanidade.

Vou assistir, pensei. Sábado à noite, dia 7/07/2007 sentei-me em frente ao televisor. Pensei que valeria a pena o desperdício de tempo. "Zapei" o Canal 1, a RTP África e a TVI. À procura de duas festas em Lisboa, ambas à escala mundial.

Preparei-me para assistir à festa das Maravilhas, as nossas e as Mundiais. No Estádio da Luz, em Lisboa. Confesso que, pelo que assisti é minha convicção que este estádio não é apropriado a eventos onde o canto e a música sejam parte do programa, por causa da acústica! Que mais dizer? Dos nossos artistas, do melhor, mas que por muito profissionais que sejam perdiam o som e o tom, porque o vento os levava. Das crianças que faziam 7 anos e que pensavam que a festa era para elas. Da Chaka qualquer coisa que parecia dopada… dos acentos ocupados por pessoas que pouco reagiam talvez por não perceberem o inglês … Houve cor, alegria, som, e no fim – foguetes. Não há festa que se digne sê-lo em Portugal, sem foguetes.
Das nossas Maravilhas, incluiram o Palácio da Pena em Sintra e a Torre de Belém em Lisboa. Eram as minhas escolhas. Fiquei contente.
Das novas 7 Maravilhas Mundiais não me vou pronunciar. Sei que iria repetir o que já são lugares comuns. No entanto, ficaram muitos mais "calhaus históricos" para premiar. Talvez no dia 8/08/2008 ... Mas vou deixar aqui escrito, para não me esquecer, o que de verdade retive e me enterneceu nesta Festa. Um único homem - que recebeu a caixa preta com um 7 dourado - e me comoveu por comparação com os homens de fatinho - o Alcaide de Machu Picchu. Pelos trajes que vestia, pelo seu sorriso e pelos abraços que deu. Pura e sincera Alegria, pareceu-me.

No Pavilhão Atlântico, SOS - LIVE EARTH CONCERT- 2007, festa de Música em nome da Terra. Pretenderam chamar atenção e continuarão a ser:
- A ruptura na camada de ozono

- O avanço do processo de desertificação
- O efeito estufa
- Os acidentes nucleares
- A extinção de espécies
- O excesso de lixo
- A falta de água
- A pobreza
A pressão dos cidadãos deve continuar todos os dias. Cada um de nós deve contribuir com a sua quota-parte para abrandar os efeitos do mal já realizado. E também para sensibilizar os outros, no mesmo sentido. Já todos nós estamos cansados de o saber. Nós, significam os que pelo menos têm computador com acesso à Internet! Mas há les autres, mesmo ao nosso lado.
Ao “darem-me música”, prenderam-me um pouco mais a atenção sobre a Terra que nos sustém, sustenta, que nos fornece o ar que respiramos e na qual desapareceremos um dia, misturando-nos nela. Estamos de passagem. Ela é dos que ainda hão-de nascer.

Nota 1: Enquanto os G8 não mudarem, política e economicamente, bem podem dar-nos música. Todos os anos. Apetece-me indicar que se denomina de G-8 o grupo dos oito países mais industrializados do mundo - Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Rússia.

Nota 2: No final da noite na minha varanda, com o vento a bater-me com força na face fui assistir, ao longe, o final da festa no “Estádio do Benfica”. Fiz fotos aos foguetes. Saíram como se vêem, lá em cima.

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