Da minha parte, um abraço solidário com todos os que trabalham e se sentem descriminados, explorados. Há que protestar. Viva a Liberdade!
Aumenta a exclusão social no meu País. Quantos pobres são precisos para fazer um rico? Todos robertos mais ou menos espertos em demanda de saída para a vida... *
Passados tantos anos desde o 25 de Abril que preocupações mostra um Governo quando é avisado de que vai haver uma greve? É geral. Não, é parcial. Não, é geral. E daqui não saem. Discute-se semântica. O actual Governo - e os anteriores em todas as greves - não me parece preocupado. O Governo vive com tranquilidade este momento. Os Sindicatos contam números, fazem contas. O balanço irá demonstrar-se mais logo. Os números é que interessam a ambos.
Sem cinismo, penso que fica tudo na mesma. Os trabalhadores (Zés) com menos um dia no salário mensal. É dinheiro que fica nos cofres do Estado. E o Estado (Polvo) "esfrega" os tentáculos de contente. Vai poupar alguns milhões de Euros.
Só uma pergunta a quem me souber responder: Quantos trabalhadores no nosso País estão sindicalizados?
Acabo com uns versos do *Poema da Professora Maria de Lourdes Belchior (que tive o prazer de cumprimentar e conhecer ao de leve no Gabinete do meu Director, para aí em 1997), do livro de poemas intitulado "Da vida como teatro":
"Robertos mais ou menos espertos em demanda da saída
para a vida isto é
para a peça construída pelo homem dos cordelinhos.
Será possível ser Deus o homem dos cordelinhos?
E a minha liberdade?
"os temas estavam tão batidos"
nascer, comer, dormir, fornicar, defecar, respirar, viver
E depois, o morrer? E depois do morrer?"
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