
Vende-se e compra-se toda a espécie de mercadoria contrafeita e da outra, dentro da Lei - roupa, calçado, CD's. E o povo, compra, compra.
Quando no meu País, em 2007, acontecem notícias sobre:
- Professores agredidos pelos Alunos.
- Professores agredidos pelos Pais dos Alunos.
- Filhos agredidos e até mortos pelos Pais.
- Pais idosos a serem agredidos, senão abandonados, pelos seus Filhos.
- Pais e Professores a serem agredidos pelos Adolescentes.
- Todo o tipo de agressões às pessoas e seus bens.
- Comportamentos políticos totalitários (na Madeira)
- Corrupção dos alguns Políticos e pré-políticos.
- Enriquecimentos espantosos, senão ilícitos por apropriações ilícitas (os tribunais de vez em quando condenam alguém), burlas.
Culpados? Os Funcionários Públicos em geral. Eu quero sair daqui. Só não sei para onde.
- Nascem muito poucos bebés? Então fecham-se Maternidades. O vosso bebé está a querer nascer? Vão a Espanha parturir! Já está tudo combinado.
- Não há doentes suficientes que justifiquem estar abertos os Centros de Saúde e os SAP's e os Médicos passam o tempo a jogar às cartas (ouvi eu) :< "Melandros". Fecham-se os locais de atendimento aos doentes do Serviço Nacional de Saúde. Andem mais uns quilometrozitos e vão até a um Hospital Distrital. A caminho, pode ser que deixem de ser um número na contagem de votos.
- Não há crianças suficientes para manter certas escolas abertas? Fechem-se as escolas. Os putos que vão para outras escolas mais longe e é se quiserem.
A – MA – NHEM - SE.
Põem-se os "midia" a distribuir e a comentar tendenciosamente estes pontos. Nada ensinam. Só põem lenha na fogueira. Isso, dêem uma ajudinha ao Governo - Entretenham o povinho. E vai o povo: Pois é! Se o Estado não tem dinheiro a culpa é dos funcionários públicos... Malandros, ganham bem e não fazem nada... É só regalias.
E enquanto o povo se esfarrapa e extravasa ódios e ignorância, Eles, os "não funcionários públicos" e os Amigos vão-se governando. Andamos mesmo distraídos.
Na Assembleia da República (AR) decidem encerrar escolas, hospitais, tribunais, por falta de produtividade. Maldita “gestão de recursos humanos”. Detesto este nome. As pessoas passaram a ser números.
Que a Santa Democracia me perdoe, mas na Assembleia da República, tantos Deputados, para quê? Nada produzem! Só aumentam os custos com o financiamento aos funcionários públicos, que o são, por se terem oferecido a escrutínio!!! Eles não gostam de ser chamados assim, mas são. Públicos e representantes do povo. Não sonho em pedir para se fechar a AR. Mas peço um Deputado por Freguesia de cada Capital de Distrito. Vamos à Regionalização. Vamos dividir a jangada pelos respectivos disponíveis para a política. O que se poupava no Orçamento. Ai os senhores de dinheiros-ganhos-não-se-sabe-como a mostrarem-se e a pedirem "votem em mim".
Actualmente eu não os conheço. Não me sinto representada... sei lá eu quem é o meu representante na AR. Ignorância? Talvez! Mas depois penso: que faria o meu País a tantos ex-funcionários-políticos no desemprego? Aumentavam imenso o número de desempregados!? E as estatísticas? E a CEE a dar-nos tau-tau? E os subsídios de desemprego? Então é que a Segurança Social ia pró galheiro num instante.
É um gosto meu saber que alguns iluminados são os eleitos e um gosto ainda maior, vê-los e ouvi-los dar e tomar posse como secretários dos sub-secretários das secretárias dos secretários de estado do Ministro tal. E as juras. E os deputados, uns de azul escuro, outros mais cinza, outros mais prós castanhos… de camisas e gravatas cor de rosa, azuis bebés, verdes água, laranjinhas, lindos, a apaudirem-se a si próprios mal algum se levanta e diz “Senhor Presidente, senhores deputados, o senhor Ministro referiu…” e ahahahah!!! Aplausos dos pares-da-cor.
PA-LHA-ÇA-DAS.
Casos de crimes, à espera que o tempo os prescreva, ficam assim por punir.
O Processo Casa Pia - enfernizaram-me o juízo durante meses, até mais não ... incomodaram-me, nausearam-me … em que estado está o processo?
O endividamento da Câmara Municipal de Lisboa sobre as obras da Expo e outras de menos monta? E as dívidas das construções dos "necessários como pão para a boca" Estádios de futebol?
Indivíduos, que do pé para a mão, à verdadeira maneira portuguesa com uma grande dose de imbecilidade junta, logo que lhes entra porta dentro uns euros (uma melhoria de qualidade de vida duvidosa) exibem e ostentam novos gostos por roupas de marca (mesmo se comprados na Feira do Mercado de Benfica) e telemóveis (é logo a primeira coisa), seguido dos carritos (um por cada membro do agregado familiar) ... depois vêm as casas, uma cá, outra na terra, outra no estrangeiro para as férias ... e o povinho a babar, a curvar-se, a remoer, a cumprimentar "como está?", a dizer "olá"! em bicos de pés, a sorrir e a olhar de lado, estupefacto com um brilhozinho nos olhos, a ratar e a desejar o mesmo para si, inquirindo-se como é que conseguiram! Que sorte, que espertos que são!"
Em vez de se questionar de onde vem aquela fortuna, queremos ser assim a qualquer custo.
E voltamos ao mesmo. Ao Portugal de sempre. Muda-se tudo o que é genuinamente humano, bom. Ainda há uns restícios. Ainda resta alguma coisa. Mas não se transmite aos mais novos. Copiam-se e adaptam-se maneiras de governar, de vestir, de comer, mas no âmago, somos NÓS. Continuamos os mesmos PORTUGUESES, em Portugal. Somos assim e prontos. Um País de adopção de estrangeirismos, de invejosos, de desgovernados (ai os inumeros cartões de crédito a tomparem pelo plástico da carteira aberta), sem rumo, sem fito, sem educação.
A nível familiar, perdeu-se de vez o que a pouco e pouco se deixou de receber dos "antigos"- a busca pela cultura, pela melhoria da educação, pela busca da dignidades, pelo respeito ao mais velho, pela solidariedade, pela procura de trabalho em vez do emprego.
Viva o FAZ-DE-CONTA.
A sermos notícia pelo primeiro lugar a contar do último, nas benditas estatísticas europeias.
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