Fomos até à casinha, lá na Serra, passar os Santos. Chegámos cedo, cerca das 10h. Não chovia e estava morno. Estamos no 1º de Novembro. A Câmara Municipal de Góis organiza neste dia mais uma tradicional Feira dos Santos, no Parque de Lazer do Baião (onde os motares se encontram, nos Agostos). Fomos lá comprar chouriços de carne, de sangue, farinheiras (eram de Covilhã) para a Feijoada à minha moda I. E também comprámos castanhas. Para as assar no fogão. Não tinhamos a certeza se ainda iriamos a tempo de as apanhar, caídas nas sombras dos castanheiros da várzea. Para além dos javalis, que as abrem com os seus poderosos dentes, comem o miolo e só deixam ficar a casca - qual boca desdentada escancarada - há também os autóctones, que antes que os de Lisboa cheguem, enchem eles os sacos de plástico ;).
Depois da feira precisávamos de carne e fomos ao talho do Albino. Estrecosto e toucinho da barriga (que em Lisboa não se encontra à venda). E subimos a serra, direitos à casinha.
Depois da feira precisávamos de carne e fomos ao talho do Albino. Estrecosto e toucinho da barriga (que em Lisboa não se encontra à venda). E subimos a serra, direitos à casinha.
Depois de preparadas as carnes, fui ter com a prima Laura e pedi-lhe para me dar umas couvinhas do quintal dela e uma mão cheia de feijão (do catarino) que desse para 4 comensais. Claro que estava desde já convidada para almoçar connosco, no dia seguinte, para nos ajudar a degustar tamanha iguaria.
O meu fogão a lenha, com a feijoada à esquerda e os enchidos cozidos à parte, à direita. Digno de nota o pano da louça estreado, de cores quentes, que seca rápido pendurado no varão.


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