9 de Janeiro de 2006 e uma espécie de prece

Lembrei-me de ir buscar o artigo "21 de Julho de 2005" e colocá-lo no espaço do meu blog. Não tive tempo para mais. Hoje, vou escrever um comentário. Só para não me esquecer.

Ontem, 9 de Janeiro, eu assisti na RTP 1, o Senhor Ministro das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, pela primeira vez, enfrentar publicamente um debate, juntamente com Carlos Moreira Silva, Miguel Beleza, Alberto Castro e Bettencourt Picanço, ao Prós e Contras.
E o que ele disse? Daqui a 10 anos - 2016 - não há dinheirinho para pagar as reformas.
NÃO!!! A minha também? Descontei 32 anos para outros!!! oh! larila, e as dos outros todos que hão-de reformar-se até lá... . O melhor é chegar aos 65 anos e morrer. Ou então continuar a trabalhar até aos 70 (conheço alguns) e assim assegurar um activo. Depois, matar-se também.
Estamos feitos... Mas como deixámos que isto acontecesse? Somos um povo que não se governa nem se deixa governar. Tanta esperteza para quê? E não é que fiquei com a impressão de que ele falava a verdade?
Mas espera... e as reformas múltiplas, chorudas deles - dos políticos - será que também vão encolher? E os subsídiosinhos para além dos ordenados? E os carrinhos com motorista? E os empregos para os filhos e afilhados? E também para a descendência dos sócios e votantes no partido, seja ele qual for? E os descontos que o Estado, como entidade patronal deveria ter transferido para a Segurança social e não o fez? Onde estão os descontos ? Onde está o dinheiro? E o resto? E o resto? É que eles - os políticos - são funcionários públicos também! Mas têm a faca e o queijo na mão.
Estamos mesmo tramados. Onde estão os anteriores homólogos para nos dar contas do que lá estiveram a fazer, para além de subirem o saldo das contas bancárias? E nós, o povo, não fazemos nada? Não nos manifestamos?
E não há ninguém que nos salve??? :'(
Não, só se vier alguem de fora, com outro "sangue", um Salvador da Pátria, tipo Sassá Mutema. Lembram-se?
Papai nosso, que estais no Céu... e livrai-nos do Mal. Amén.

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